Hoje é dia de apresentar mais um palestrante do Digipix Day! Estamos cada dia mais perto de nosso encontro e esperamos que você tenha feito sua inscrição. Temos certeza que será um grande evento e você não pode ficar de fora.
Ainda não fez sua inscrição? Faça agora mesmo AQUI!
Hoje vamos apresentar Eduardo Vanassi e bater um papo rápido com ele. Vanassi é fotógrafo profissional e está no mercado desde 1997 e faz parte dos internacionais grupos de fotógrafos: WPJA, AGWPJA, ISPWP e Inspiration Photographers. Confira só!
Temos perguntado para todos os palestrantes isso, se cada vez que participam de um evento é uma forma de relembrar a trajetória, os erros e acertos…
Creio que sim, mas como sou muito proativo, não dedico muito tempo ao que passou. Tenho mente de startup: “Temos que errar, errar barato e o mais rápido possível para seguir em frente. O que vamos fazer para acertar?” É positivo relembrar, mas minha mindset é voltada para frente, procuro pensar no que fazer para melhorar, então estou sempre comparando os resultados, de um evento com outro, de uma palestra com outra, até pelo fato de nosso meio ser muito competitivo.
Sobre qual assunto gosta mais de falar?
Com absoluta certeza sobre vendas. Sobre prosperidade, sobre como um negócio como a fotografia pode ser um meio de prosperidade para as pessoas. Inclusive, temos algo muito forte aqui [Fotologia], que é quase como ideologia: que a única maneira de mudar a sociedade é ensinando as pessoas a trabalhar. É quando enxergamos a fotografia como labor, como algo que vai colocar comida na mesa. Para mim isso é muito bom. Acredito que dinheiro deve circular. Não creio que para alguém ganhar outro tenha que perder. Acredito que a sociedade como um todo pode prosperar.
O que gosta de fazer nas horas vagas para ter ainda mais inspiração?
Estudar vendas, acompanhar quem lida com marketing digital, principalmente quem trabalha com vendas b2b, ou seja, pessoas que vendem para empresas, que fazem peregrinação para conseguir clientes, trabalho gigantesco de prospecção. Sabe o cara que começa a malhar na academia onde o responsável de compras de determinada empresa frequenta só para conseguir o contato? Acho isso fantástico!
E isso pode ser aplicado à fotografia também?
Consigo ver aplicado à fotografia também. Como encantar o cliente, como fazer esse cliente deixar até 40% a mais do orçamento, e deixar com gosto. Fazer o cliente perceber que ele está fazendo um investimento quando aposta no seu trabalho.
Qual é a importância da fotografia impressa?
A fotografia impressa é o gabarito de cor do fotógrafo. Nunca sabemos em que meio o cliente visualizará a foto: se no celular, monitor de tubo, monitor LCD. Quando entrego a foto impressa, entrego o resultado final. Não consigo ver o arquivo como resultado final porque não tem apresentação uniforme em qualquer um desses meios. Ou seja, em cada um desses meios ele verá a mesma foto de maneira diferente. O WhatsApp compacta, o Instagram corta. Não há como controlar. Para mim, a maior função da fotografia impressa é ser o material final. Ou seja, a fotografia impressa é a fotografia. Ela é a prova de cor, o gabarito. Os dispositivos podem mudar a cada segundo. Uma imagem vista em 50 monitores é uma imagem 50 vezes diferente. Algumas pessoas falam sobre o cheiro e o toque, mas para mim é a prova real e final.
Qual sua expectativa para o Digipix Day?
Acho que vai ser demais. Sempre estive ao lado da Indimagem, por isso sempre fomos muito competitivos, no sentido positivo da competição, claro. Então, participarei de algo que até tempos atrás era impensável. Participei muitas vezes do IndRoadShow então vai ser, no mínimo, diferente. Tentarei levar conteúdo que seja realmente relevante. Esse é o compromisso do Fotologia. Nada contra quem gosta mais da parte filosófica da coisa, mas quero ser o contraponto, fazer o cara ganhar dinheiro.
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